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Serranos se unem para fortalecer pedaladas

Grupos Pedal Shalon e Serra MTB se uniram e agregam cerca de 40 integrantes para passeios na cidade ou no interior do estado

Reunião. Os ciclistas se encontram todas as terças às 19h na Serra-sede e partem para Jacaraípe ou Jardim Camburi. Foto: Edson Reis

Por Thiago Albuquerque

Vai de bike? Assim muitos novos adeptos vêm movimentando o esporte e mostrando que, além da diversão, o pedal vira um estilo de vida. Os grupos Pedal Shalom e Serra MTB, que não se conheciam, mas tinham a mesma paixão, se juntaram e hoje formam uma turma com cerca de 40 ciclistas que tem na Serra Sede o ponto de encontro e partida.

A turma se reúne todas as terças à noite na praça da igreja Nossa Senhora da Conceição. A pedalada começa às 19h. São dois roteiros, que se alternam a cada semana: Serra sede x Jacaraípe e Serra sede x Jardim Camburi, em Vitória. Ida e volta nos dois casos.

A iniciativa de unir os dois grupos foi do líder do Pedal Shalom, Márcio Fraga Lopes, 42 anos, morador da Serra Sede, e do líder do Serra MTB, Ricardo Monteiro, 34 anos, que também reside da sede do município.

Enquanto um grupo tinha saída na loja da Shalom Bikes na pracinha, o outro tinha o ponto de partida no viaduto. Percebendo que poderiam ter mais força juntos, Ricardo e Marcio decidiram criar um grupo maior. “A ideia foi fortalecer, juntar e fazer uma coisa só, mais organizada”, conta Ricardo.

Os ciclistas também se reúnem nos fins de semana para pedaladas no interior do estado. Levam as bikes para cidades do interior como Guarapari, Santa Leopoldina, Nova Almeida, Santa Teresa e Cachoeiro de Itapemirim, onde fazem trilhas com as ‘magrelas’.

Para começar

Quem quiser começar, pode ir à praça da Igreja Nossa Senhora da Conceição na terça às 19h. Como a pedalada é noturna, Márcio diz que é preciso ter equipamentos de segurança. “Além do capacete e equipamentos de proteção, os acessórios de sinalização são fundamentais para segurança dos cliclistas”, pontua.

Ele também faz um apelo para que mais ciclovias sejam construídas, pois existem muitos locais de risco nos trajetos. “Vitória ainda tem muito mais estrutura na parte de ciclovias do que a Serra, onde temos menos locais para andar de bicicleta, que além do esporte em si, é um exercício bom para saúde”, completa.