O presidente do Sindicato dos Servidores da Serra – Sermus, Osvaldino Luiz Marinho está esperando para esse final de semana, por parte do prefeito Audifax Barcelos, o anúncio do índice de reajuste para os servidores municipais da ativa, aposentados e pensionistas. Além do reajuste salarial, o Sindicato vem cobrando do Executivo, um reajuste no auxilio alimentação, que hoje é de R$ 300,00.
A expectativa de Osvaldino, é de que o reajuste seja maior do que o concedido pela Prefeitura de Vitória, que foi de 4%. ‘Infelizmente a situação econômica do país, não está permitindo a reposição das perdas salariais que os servidores tem tido nos últimos anos; mas só o fato deste ano, o executivo anunciar um reajuste, sem que tenhamos que ter apelado para greve, paralizações e manifestações, mostra que o prefeito está sensível com as demandas e necessidades dos servidores’, destacou Osvaldino.
O Sermus vem também cobrando reajuste do auxílio alimentação. ‘O prefeito Audifax, no início das negociações disse que faria o possível para atender também essa demanda e o que está sendo sinalizado é que a mesma será atendida, e igualmente, deverá ser anunciada junto com o percentual de reajuste’, finalizou Osvaldino.
EXPECTATIVA
Uma ação movida pelo Sermus, desde dezembro de 2002 e que hoje encontra-se no Supremo Tribunal Federal – STF, tem sido motivo de muita expectativa pelo Sermus, pois condena o Município a pagar aos servidores estatutários, ocupantes de cargos públicos em 1º de maio de 1995, um ganho real de 39,43%, incidente sobre os vencimentos percebidos na época. A mesma ação, condena também o Município a pagar diferenças salariais, oriundas do processo de conversão, referente aos meses de junho e julho de 1994.
Osvaldino afirmou que o processo encontra-se no STF a partir de 9 de abril deste ano e que o mesmo deverá ser distribuído para um dos ministros, que fará a relatoria do mesmo. ‘É um processo que se arrasta há 17 anos, onde nós como impetrante obtivemos vitórias nas instâncias inferiores e que por esse motivo, acreditamos que seremos vitoriosos no Supremo’, destaca Osvaldino.
Quanto ao número de servidores a serem beneficiados e os valores a serem percebidos por cada um, Osvaldino disse não ter como adiantar, uma vez que vai depender do salário da época , das correções e de outros fatores que deverão ser levados em conta.