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Servidor reduz atendimento no Dório silva e para Ciretran da Serra

Funcionários do Hospital Dório Silva no primeiro dia de manifestação. Foto: Divulgação

Por Clarice Poltronieri

Nesta semana os capixabas estão sofrendo com atrasos nos serviços estaduais. É que os servidores públicos fazem manifestações no movimento denominado ‘apagão’ dos serviços públicos que começou na terça (15) e segue até amanhã (19).

Na Serra, os serviços mais prejudicados são na área de saúde e trânsito. O Hospital Dório Silva só está atendendo emergências e o Ciretran está paralisado. Pela manhã terão manifestações nas instituições estaduais e à tarde, às 14h, os servidores se reúnem para encerrar os manifestos.

Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Espírito Santo (Sindipúblicos), aderiram ao movimento 19 entidades representativas de servidores do Fórum das Entidades dos Servidores Públicos do Espírito Santo (Fespes) que protestam contra os cortes de verba do Governo Estadual em diversas áreas.

Segundo a assessoria do governo do Estado, o Hospital Dório Silva, na Serra, deixou de atender 357 pacientes em consultas e exames agendados, que manteve apenas os 30% de atendimento.

O Ciretran em Laranjeiras, em Vitória e Vila Velha continuam parados e, ainda segundo a assessoria do governo, 10 mil atendimentos deixaram de ser realizados nesses dois dias.

A assessoria do governo do Estado disse que o movimento sindical é legítimo, se feito com bom senso, respeitando à lei e sem prejudicar a população. Em relação às negociações, elas continuam de forma responsável e adequada à política de ajuste fiscal, necessária ao reequilíbrio das contas públicas. A análise sobre eventuais medidas a serem tomadas serão feitas caso a caso.

O governo do Estado tentou liminar para impedir os movimentos na segunda (14), mas o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES) negou o pedido alegando não ser um movimento grevista pro se tratar de “manifestação reivindicatória de direitos típica das democracias, cuja intervenção do judiciário só terá lugar quando ultrapassados os limites da ordem pública”.

 

 

Ana Paula Bonelli

Moradora da Serra, Ana Paula Bonelli é repórter do Tempo Novo há 25 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal.

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