A Sede vai ganhar um centro comercial, o Shopping Serra-Sede, que vai gerar empregos e negócios na cidade. Segundo o diretor comercial do empreendimento, Antônio Leite, o investimento chega a R$10 milhões e vai gerar cerca de 130 empregos diretos na região, incluindo os funcionários do shopping e das lojas.
O imóvel possui três pavimentos com lojas de 18 a 143m², mas podem ser adaptadas para tamanhos maiores. O aluguel é a partir de R$1,6 mil por mês, uma média de R$80 reais por m². O terceiro pavimento, que deve ficar pronto até o final do ano, vai abrigar uma praça de alimentação e um cinema.
No local, já tem uma loja em funcionamento e as demais devem funcionar a partir de outubro. “Já o espaço disponível é de 32 lojas e até o momento já temos 12 alugadas, incluindo de marcas conhecidas. Uma loja de calçados já funciona no local, mas as outras pediram um prazo para se instalarem e devem abrir em outubro, quando faremos a inauguração”, explica Antônio.
A instalação do shopping na Sede foi inspirada em empreendimentos similares dos vizinhos mineiros. “O grupo investidor se inspirou nos shoppings de bairro em Minas Gerais e viu que era viável instalar um na região da Sede, por ser moradia e não ter esse tipo de instalação, mas também por ser um local de grande circulação”, explica o diretor comercial do empreendimento.
Para o diretor do núcleo CDL Serra-Sede, Edson Quintino, que também é comerciante e participa do Movimento Serra Sede Forte, o investimento é um fator positivo para o centro que vem perdendo no comércio por conta da evasão de alguns órgãos públicos.
“O shopping vem em boa hora, ajuda na retomada do fluxo de pessoas em Serra-Sede. Temos um importante mercado consumidor, na região mora 1/3 da população do município e vemos a possibilidade de reinventar a Sede, para não ficar na dependência de órgãos públicos. Temos apoio (CDL Serra, Sebrae) e o movimento Serra-Sede Forte, que busca transformar e desenvolver essa região da cidade esquecida nos últimos 40 anos. E o shopping abre inúmeras possibilidades, pois recoloca a Sede como um lugar para morar e investir e escancara esta potencialidade”, salienta.