O Sindicato dos Servidores do Município de Serra (SERMUS) comunicou oficialmente que não haverá taxa de contribuição anual para seus membros no ano de 2024. Em uma carta endereçada aos servidores municipais e ao prefeito de Serra, Sergio Vidigal, o presidente do Sermus, Oswaldino Luiz Marinho, declarou o compromisso do sindicato em não impor encargos financeiros adicionais aos trabalhadores.
Desde a reforma trabalhista em 2017, o Sermus tem navegado pelo complexo cenário de contribuições sindicais. As taxas sindicais obrigatórias anteriormente foram abolidas, o que levou a ajustes financeiros significativos nos sindicatos de todo o país.
Contudo, o Sermus tranquilizou seus membros que, apesar da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que permite a cobrança de contribuições assistenciais de todos os empregados de uma categoria, mesmo que não sindicalizados, desde que estabelecido por acordos coletivos, o Sermus decidiu não exercer esse direito.
A carta enfatiza a dedicação do sindicato à melhoria contínua da qualidade de vida, trabalho e segurança dos trabalhadores ativos e aposentados que representa. O sindicato destaca seus esforços contínuos no “Projeto de Modernização dos Instrumentos de Trabalho de Gestão de Pessoas” realizado pelo poder executivo municipal. Este projeto visa à reestruturação de cargos e salários, numa tentativa de abordar as perdas anuais acumuladas enfrentadas pelos trabalhadores municipais ao longo dos anos.
Esta decisão do Sermus indica uma forte postura a favor da solidariedade dos trabalhadores e chega como um alívio para muitos que enfrentaram desafios financeiros durante estes tempos difíceis. O movimento do sindicato é visto como parte de sua estratégia mais ampla para se concentrar no bem-estar de seus membros sem impor contribuições financeiras adicionais.
