A nomeação de Maria Emília Alves Vidigal para o cargo de assistente técnico (CC5) na Secretaria de Gestão e Planejamento da Prefeitura da Serra gerou polêmica no meio político após sua publicação no Diário Oficial do Município, no último dia 6. Apesar das críticas, o Sindicato dos Servidores da Serra (Sermus) defendeu a escolha, destacando a trajetória profissional da servidora.
Maria Emília é funcionária de carreira da Prefeitura da Serra desde 2 de julho de 1992, com formação e pós-graduação em Administração. Além disso, acumula vasta experiência na administração pública, tanto no município quanto na Assembleia Legislativa, ocupando diversos cargos ao longo de sua trajetória.
Defesa do Sindicato
O presidente do Sermus, Oswaldino Luiz Marinho, afirmou que Maria Emília é plenamente qualificada para o cargo. Ele destacou que o cargo CC5 é o de menor remuneração e atribuições entre os comissionados da Prefeitura e que a servidora, pela sua competência, estaria apta a ocupar funções ainda mais relevantes na administração pública.
“Maria Emília tem formação e experiência comprovadas na gestão pública, sempre atuando de forma competente e responsável. O fato de ser irmã do ex-prefeito Sérgio Vidigal não a desqualifica para exercer a função ou qualquer outra de maior destaque”, pontuou Marinho.
Remuneração
A remuneração adicional pelo cargo CC5 equivale a 65% do valor do cargo comissionado, que é de R$ 1.938,00. Assim, Maria Emília recebe um acréscimo de R$ 1.259,70 à sua remuneração como servidora concursada. Devido à legislação, o salário específico de servidores não é divulgado publicamente.
Críticas e Resposta
A nomeação gerou questionamentos devido ao parentesco de Maria Emília com o ex-prefeito Sérgio Vidigal. No entanto, Oswaldino defendeu que esse fato não tira a legitimidade da escolha.
“Estão criando uma tempestade em copo d’água. Se eu fosse o prefeito, nomearia Maria Emília para ser secretária, considerando sua capacidade, conhecimento e experiência, que a qualificam para ocupar qualquer secretaria municipal”, concluiu o presidente do Sermus.