Gabriel Almeida
A chegada da época das chuvas aumenta a proliferação do mosquito aedes aegypti, que além da dengue, agora transmite chikungunya e o zika vírus. Mas o trabalho de combate ao mosquito pode estar prejudicado na Serra, aponta o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde no ES (Sindsaúde).
É que segundo um dos diretores da entidade, Jovânio Barbosa, as demissões de 26 agentes de endemias e quatro de saúde fragilizam a atuação do município. “O quadro de funcionários que já era pequeno agora está super reduzido. A Serra deveria ter no mínimo uns 200 agentes de endemias. O combate que estava ruim vai ficar ainda pior”, avalia.
Porém, seis dos 26 agentes de endemias demitidos, conseguiram sua reintegração através de Justiça. E a Prefeitura, por sua vez, garante que o quadro atual de servidores dá conta da demanda, apesar de não revelar quantos agentes possui a disposição.
De acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura, este ano já foram realizadas 18 mil inspeções e a Serra possui mais de 1,1 mil armadilhas ativas para captura do aedes aegypti. A assessoria diz que o município é o que tem o maior número de armadilhas no ES.
Ainda segundo a prefeitura, o município também conta com o combate de bombas costais para pulverização e tratamento de valas, além das visitas a domicílio e a locais estratégicos – borracharias, floriculturas, ferro-velho – a cada 15 dias.