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Sindicato e vereadores repudiam agressão sofrida por professor

Crédito: Divulgação

A agressão sofrida por um professor, dentro de uma escola em Central Carapina, reverberou na Câmara da Serra, durante a sessão desta quarta-feira (12). Alguns vereadores fizeram uso da palavra para lamentar e ocorrido e cobraram punição ao agressor, que se encontra foragido.

Durante a sessão, diversos vereadores repudiaram a atitude e cobraram a punição do agressor, cujo paradeiro é desconhecido até o momento. Já o professor encontra-se hospitalizado, com um quadro de traumatismo craniano, após inúmeros golpes na cabeça, que impactaram na visão e olfato do servidor, que estava em atividade escolar no momento da agressão.

Na manhã desta quinta-feira (13), o vereador Professor Renato Ribeiro (PDT) protocolou o Requerimento de Moção de Repúdio 024/2025, na Câmara da Serra. O documento destaca a agressão sofrida pelo professor, de 43 anos, por um pai de aluno da Escola Municipal de Ensino Fundamental Antônio Vieira de Resende, localizada no bairro Central Carapina.

O vereador Professor Renato Ribeiro. Foto: Divulgação

No documento, o vereador justifica a necessidade de repudiar o ato. “O lamentável ato acende um sinal de alerta em relação aos profissionais de educação, que temem a ocorrência de atos de violência, que possam afetar sua segurança e integridade física. Cabe ao Estado, aos agentes públicos e à sociedade civil reconhecerem e repudiarem tais ameaças e inibir tais ações”, afirmou o parlamentar.

O texto de iniciativa do pedetista deverá ser lido na sessão ordinária da próxima segunda-feira (17).

Sindiupes:

Diretor de Comunicação do Sindicato dos Profissionais em Educação do Espírito Santo (Sindiupes), Paulo Loureiro informou que outros profissionais da unidade escolar defendem que o aluno seja transferido. A entidade prometeu acionar o Ministério Público.

“Estamos acompanhando a movimentação da escola de perto, estivemos com a diretora, participamos de reunião com a comunidade escolar. Participamos e orientamos a manifestação, todos de preto, e com cartazes contra violência. Orientamos fazer o Boletim de Ocorrência e vamos encaminhar queixa-crime ao Ministério Público”, revelou Loureiro.

Mari Nascimento

Mari Nascimento é repórter do Tempo Novo há 18 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal, principalmente para a de Política.

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