“Enquanto municípios bem menores concederam e já pagaram abono natalino para os seus professores, a Serra ainda não se pronunciou sobre o assunto, apesar de termos protocolado na Prefeitura, desde o dia 8 deste mês, ofício solicitando ao prefeito Sérgio Vidigal, um abono para os servidores da Educação, no valor de R$ 2.000,00”, frisou o presidente do Sindicato dos Servidores da Serra, Osvaldino Luiz Marinho.
No ofício, o presidente do Sermus, solicita que o abono seja concedido aos professores, diretores e secretários escolares, pedagogos, coordenadores, auxiliares de secretaria e a todos os demais servidores vinculados à Secretaria de Educação.
Osvaldino frisou que os recursos para custear essa despesa seriam provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que segundo ele está com sobra de caixa e que se não for usado, terá que ser devolvido para o Ministério da Educação.
Osvaldino ressaltou o importante papel que toda a comunidade escolar desempenha na preparação dos jovens serranos e nada mais justo do que premia-la com esse abono.
Municípios que concederam abono para os professores:
Município | Valor (R$) |
Ibatiba | 16.000,00 |
Presidente Kenedy | 18.000,00 |
Marataízes | 16.000,00 |
Viana | 12.000,00 |
São José do Calçado | 10.000,00 |
Fundão | 6.000,00 |
Vila Velha | 5.200,00 |
Cariacica | 5.000,00 |
Santa Leopoldina | 5.000,00 |
Colatina | 5.000,00 |
Cachoeiro de Itapemirim | 4.000,00 |
Sermus faz mais pedidos ao Executivo
Em um segundo ofício protocolado na Prefeitura, no mesmo dia 8, o presidente do Sermus, pede ao prefeito Sérgio Vidigal a extensão do abono natalino aos demais servidores municipais, no valor de R$ 500,00, que seria liberado junto ao auxílio alimentação, que em dezembro passaria dos atuais R$ 350,00 para R$ 850,00.
“Lamentamos que até o momento não tivemos uma resposta por parte do prefeito Sérgio Vidigal, mas quero ressaltar que confiamos na sua sensibilidade enquanto gestor; o tempo é curto mas ainda dá para encaminhar um projeto de lei à Câmara e os vereadores votarem o mesmo. O que posso garantir é que, tanto o pessoal da Educação quanto os demais servidores ficarão muito frustrados se nada for feito, destaca o presidente do Sermus”.