Francisco Pereira do Nascimento, conhecido como Diquinho, perdeu a esposa Zilda Lagasse, a filha Josiane Lagasse, a neta Rauane e o genro Juracy Ambrósio, o Juá, no trágico acidente que vitimou uma família na BR 101 ontem (17) Ibiraçu. Nesta entrevista ele fala sobre a dor de ter perdido tanta gente próxima numa situação de imprudência.
Tem como descrever esse momento para você e sua família?
É uma situação delicada. Nessas alturas do campeonato. É uma dor que não sei quando vai passar. Só Jesus para segurar a onda.
Você estava vindo de viagem de Nova Venécia junto com eles, mas em outro veículo…
Saímos de lá era uma e meia (13h e 30) em dois carros. Eu vim no carro da frente com outro genro e outra filha minha.
Como é que você soube do acidente?
Quando passamos de Fundão tive um pressentimento. Aí eu falei com a filha que estava comigo: pare o carro. Ela perguntou se eu estava passando mal. Aí essa filha ligou para o telefone de uma das vítimas e aí quem atendeu foi outra pessoa. Aí eu me desesperei.
O senhor foi ao local do acidente?
Fui, mas não consegui chegar perto. Os policiais não deixaram. Falaram que era uma tragédia muito radical. Insisti, quase entrei em conflito com os guardas, mas eles não deixaram.
A esposa do senhor tentou salvar a menininha?
Sim. Ela abraçou a Raune para proteger ela (sic), mas infelizmente não conseguiu.
Qual o sentimento em relação ao motorista do Crossfox, apontado como o causador do acidente?
Eu não sei. Cheguei lá e me contaram que ele bateu na roda dianteira do caminhão que rodou. Meu genro tentou segura o carro e não conseguiu. E o caminhão tombou em cima.
O senhor mora em Cascata também?
Não. Morei no bairro por 25 anos. Agora estou em Porto Canoa.
E daqui para frente, como vai ser a vida?
Vou segurar na mão dos amigos que estão dando uma força muito grande. Eu nunca vou esquecer das pessoas que se foram.
Alguém deve ser punido?
É uma situação bem delicada. Quem anda no trânsito deve ter muita cautela e esse cuidado não foi tomado.
Polícia não divulga nome de suposto causador
O que todos querem saber é o nome do motorista do Cross Fox, que supostamente causou o acidente que vitimou quatro pessoas da mesma família, residente no bairro Cascata, na região da Serra – Sede. Esse motorista teria tentado uma ultrapassagem indevida, segundo testemunhas e os próprios policiais que atenderam a ocorrência.
A identidade desse motorista não veio a público e se depender dos procedimentos da Polícia Rodoviária Federal, não será ela quem fará essa divulgação.
Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), lotados no posto da Serra, que não puderam ser identificados, informaram que quem tem o nome de todos os envolvidos e que lavrou a ocorrência, tinha cumprido seu horário na manhã desta quarta-feira e tem cinco dias úteis para concluir o seu laudo, que ficará no site da PRF à disposição das pessoas envolvidas.
Após terem acesso ao laudo, os parentes da vítima saberão quem estava dirigindo o Cross Fox. Quanto ao andamento do caso, eles disseram que compete à PRF registrar apenas o ocorrido e que o caso agora vai para a Delegacia de Polícia de Aracruz ou para a Delegacia de Delitos de Trânsito, em Vitória, que é quem fara os interrogatórios e todas as investigações para se chegar ao motorista causador do acidente.
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