O Serra Podcast – vinculado ao Jornal Tempo Novo – bateu um papo com a 1ª dama da Serra, Sueli Vidigal, que abriu seu coração e pisou (oficialmente) com os dois pés na pré-campanha de deputada federal. “Sem meias palavras”, ela citou obras e avanços nas gestões passadas do esposo e atual prefeito, Sérgio Vidigal, das quais ela ajudou na mediação com Brasília, na condição de deputada federal (cargo que ocupou por dois mandatos).
Levantando bandeiras como a participação feminina na política, ela disse que a sociedade de maneira geral, ainda tem que avançar muito nessa frente para que haja efetivamente uma paridade de gênero capaz de diminuir problemas crônicos, como o machismo e a violência contra a mulher.
Sueli deixou explícita sua vontade de voltar a representar o ES, sobretudo a Serra, na Câmara Federal; ela citou ações quando deputada que auxiliaram a Prefeitura da Serra, nas gestões de Vidigal, como liberação de recursos federais para a construção das UPA’s, policlínicas, o centro municipal de tratamento de dependentes químicos (1º do Brasil) e a dar o pontapé para a obra do Hospital Materno Infantil. Ela ainda elencou “necessidade” de uma nova UPA na região do Civit, centro de referência para jovens, creches em tempo integral, entre outros.
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Aliás, a pré-candidata destinou uma parte do podcast para falar exatamente sobre o Materno Infantil e rebater críticas de outros pré-candidatos que defendem a ‘re-estadualização’ do Hospital. Para contextualizar, o Materno Infantil nasceu como um equipamento de saúde da Prefeitura da Serra, entretanto, na gestão passada do município, ele foi estadualizado passando a gestão para a Secretaria Estadual de Saúde; após a assunção do cargo de prefeito em 2021, Sérgio Vidigal pediu que o hospital voltasse para a administração municipal e desde fevereiro já está em funcionamento sob a égide da Prefeitura.
Essa mudança causou reações no meio político, que argumentou que o Poder Executivo Municipal não teria estrutura para gerir o Hospital. Questionada sobre o tema, Sueli foi absolutamente objetiva em afirmar que a Prefeitura tem plena condição de administrar o Materno Infantil e avançar com o processo de funcionamento pleno, como por exemplo, a transferência das UTI’s de alta complexidade que estão atualmente no Jayme Santos Neves.
Ela exemplificou que outras cidades brasileiras acima de 500 mil habitantes já têm hospitais próprios. Por fim ela pediu “respeito” por parte dos críticos, que mesmo discordando de ações administrativas, “precisam respeitar e se unir para ajudar a cidade”.
Como líder do PDT no ES, Sueli não poupou elogios ao governador Renato Casagrande; declarou apoio independe da modelagem final do palanque (vice, senador…); Ela ainda se disse esperançosa a respeito da candidatura de Ciro Gomes para presidente, entretanto, acrescentou que a polarização Lula x Bolsonaro não “ajuda o Brasil e tira o foco dos problemas reais”; disse também que se eleita, independente do Governo que seja constituído, ela trabalhará para construir um elo entre a Serra e Brasília.
Por fim, Sueli disse que a pré-candidatura não é um projeto de família: “quem espalha isso faz de má fé”, afirmando que a ideia é ajudar a Serra: “é sim um projeto de cidade, que já demonstrou resultados no passado”, completou; Sueli terminou o podcast com as seguintes perguntas: e deixou uma pergunta no ar: “quem poderá ajudar mais o prefeito Sergio Vidigal do que Sueli Vidigal? Quem despenderia tantos esforços para auxiliar o prefeito que não fosse sua própria esposa?”, finalizou.