A ex-deputada federal Sueli Vidigal (PDT) está sendo alvo de ação no Ministério Público Federal (MPF) por suposta prática de rachid, quando o servidor público é obrigado a dar parte do salário para se manter no emprego, entre agosto de 2007 e fevereiro de 2008.
Segundo as investigações do MPF, constantes no processo 5010408-72.2018.4.02.5001, uma assessora da então deputada, bem como um assessor do então deputado estadual Wanido Sarnáglia (aliado político da acusada), por diversas vezes transferiram parcela de seus salários para conta bancária de uma terceira assessora da deputada federal, que repassava os valores para Sueli Vidigal. Com isso, Sueli recebeu vantagem indevida no valor total e já atualizado de R$ 53.751,27, segundo o órgão.
Na ação de improbidade administrativa, o MPF/ES pede que a ex-deputada seja condenada nas penas do art. 12, III, da Lei 8.429/92, no que se inclui a suspensão dos direitos políticos. Já na ação penal, o MPF/ES pede a condenação de Sueli Vidigal pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, com penas de prisão mínimas de dois e três anos, respectivamente.
Em nota, o advogado da ex-deputada, Altamiro Thadeu Frontino Sobreiro, disse que Sueli tem uma vida pública pautada pela retidão e seriedade. A defesa tem convicção que as manifestações jurídicas nos processos trarão elementos de convicção que certamente culminarão com o não recebimento da ação de improbidade, bem como conduzirão à absolvição sumária na seara penal.