Em 180 dias o Sistema Único de Saúde (SUS) passará a oferecer aos seus usuários o trastuzumabe, fundamental para o tratamento do câncer de mama metastático HER2+, subtipo mais agressivo da doença. O medicamento mudou a forma como o câncer de mama é tratado no mundo e figura na lista básica para combater o câncer, criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e usada para orientar governos na decisão de oferta de alternativas terapêuticas à população. No mercado a droga é comercializada por cerca de R$ 10 mil a dose.
Ele já é ofertado desde 2012 na rede pública de saúde, mas apenas para pacientes com câncer de mama inicial e localmente avançado, ou seja, pacientes que apresentam metástases (tumores que surgem em outros órgãos além da mama) não tinham atualmente acesso ao tratamento gratuito, apesar de terem indicação para uso com resultados expressivos. A partir de agora, conforme determina o artigo 25 do Decreto 7.646/2011, as áreas técnicas do Ministério da Saúde terão prazo máximo de 180 dias para efetivar a oferta ao SUS.
O medicamento será capaz de aumentar a sobrevida de pacientes em estágio avançado de câncer de mama. O trastuzumabe revolucionou o tratamento e é padrão em todo o mundo, presente na lista de alternativas terapêuticas básicas para combater a doença, da OMS