A fusão entre a Suzano Papel e Celulose e a Fibria Celulose foi consolidada há pouco mais de um mês, em 14 de janeiro. Com isso, 4.810 hectares de plantações de eucalipto e áreas de preservação que a Fibria tinha na Serra – o que dá cerca de 8,8% do território do município – passam para o controle da Suzano, nova marca criada.
O mesmo vale para a planta de fábrica de celulose branqueada de Aracruz e as plantações de eucalipto em 19 municípios do Espírito Santo, além do sul da Bahia.
De acordo com a assessoria de imprensa da Suzano/Fibria, na Serra a área de plantio da empresa é de 2,44 mil hectares, correspondendo a 2,2% do total de eucaliptos plantados no estado com o fim de produção de celulose. Disse que a Suzano/Fibria também possui 2,37 mil hectares na cidade de áreas de conservação (matas preservadas).
Questionada se a fusão implicaria mudanças na política de negócios da empresa, a Suzano disse que por enquanto não havia nenhum plano.
À época da fusão, foi divulgado que a operação torna a Suzano líder mundial na produção em celulose de mercado (pasta de celulose), além de maior companhia do agronegócio brasileiro. A partir de agora os acionistas da Suzano detêm 46,4% do controle da empresa, e os acionistas da Votorantim (empresa que havia comprado a Aracruz Celulose e a transformado em Fibria) ficam com 5,6% das ações.
Para efetivar a fusão, a Suzano Papel e Celulose pagou R$ 27,8 bilhões aos acionistas da Fibria Celulose. Em seu site, a Suzano diz que gera no Brasil 37 mil empregos diretos e indiretos; possui 11 unidades industriais; exporta R$ 26 bilhões por ano, atendendo a 86 países com 11 milhões de toneladas de celulose.