Chegou a hora de os participantes do projeto Taekwondo Solidário fazerem o exame de faixa. Neste sábado, a partir das 8h30, crianças e adolescentes da Grande Maruípe, em Vitória, vão passar por avaliação para trocar a faixa branca pela faixa amarela.
Ao longo deste ano, alunos da Escola Suzete Cuendet e do entorno vêm fazendo aulas de taekwondo gratuitas na instituição de ensino, através do projeto social Taekwondo Solidário, patrocinado pela empresa ES Gás, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte Capixaba, e executado pela B2R Gestão e Projetos.
São cerca de 50 estudantes, entre meninos e meninas com idades a partir de 7 anos. As aulas são realizadas duas vezes por semana, um tempo que a garotada, em vez de estar na frente das telas, aproveita praticando atividade física e aprendendo, além da arte marcial, sobre disciplina.
“As crianças deixam de lado o mundo virtual para vivenciarem o mundo real, interagindo com outras da mesma idade. No projeto, temos apoio de uma equipe multidisciplinar, com psicóloga e assistente social, o que nos dá a oportunidade de enxergá-las melhor e de nos aproximarmos das famílias delas, que estão sempre em contato conosco e até presentes nas aulas. Assim, temos a chance de formar cidadãos melhores”, disse Bruno Telles, um dos idealizadores do projeto.
Nas aulas de Taekwondo, os alunos conhecem técnicas básicas, chutes e outros golpes, mas também aprendem muito sobre comportamento, o que é perceptível fora do tatame.
“Temos relatos de pais e professores, dizendo que os participantes do projeto estão menos agitados e se dedicando mais aos estudos e às aulas”, comentou Ricardo Silva, pedagogo da Escola Suzete Cuendet.
O exame de faixa deste sábado vai levar isso em consideração.
“O Taekwondo Solidário é uma oportunidade de desenvolver nos estudantes aprendizados e valores que eles vão levar para a vida. Além disso, claro, é importante destacar que o taekwondo é um esporte reconhecido mundialmente. É possível que formemos, além de cidadãos melhores, professores e atletas que, futuramente, podem até representar o Brasil em competições mundo afora”, destacou Rodrigo Bueno, professor e idealizador do projeto.