Foi encontrada morta na manhã desta quarta-feira (05) uma tartaruga da espécie Lepidochelys olivacea na praia de Jacaraípe. A tartaruga oliva, é a menor de todas as espécies de tartarugas marinhas, com peso entre 35-60 kg, sendo uma espécie altamente migratória.
Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Fauna e Flora (IBRAF), Claudiney Rocha, a tartaruga é rara aqui na região. “Provavelmente a tartaruga oliva morreu por rede de pesca ou porque comeu plástico. Mas os responsáveis já recolheram para realizar a necropsia”, explica.
O animal foi encontrado no Solemar e segundo Claudiney esta espécie é a menor de todas as tartarugas. “Sua carapaça possui de 6 a 12 pares de placas laterais justapostas, sua coloração pode variar de cinza claro a verde escuro com o seu ventre amarelo claro, sua cabeça possui 2 pares de placas pré-frontais e 3 pares pós-orbitais. O comprimento de seu casco mede cerca de 65 cm em média”, afirma.
Espécie
A tartaruga oliva (Lepidochelys olivacea), é a menor de todas as espécies de tartarugas marinhas, com peso entre 35-60 kg, sendo uma espécie altamente migratória.
Sua carapaça possui de 6 a 12 pares de placas laterais justapostas, sua coloração pode variar de cinza claro a verde escuro com o seu ventre amarelo claro, sua cabeça possui 2 pares de placas pré-frontais e 3 pares pós-orbitais. O comprimento de seu casco mede cerca de 65 cm em média.
Sua distribuição é ampla sendo encontrada em bacias oceânicas tropicais e subtropicais, sendo provavelmente a espécie em mais abundância; as maiores colônias encontradas destes animais estão localizados em áreas costeiras do litoral de Sergipe, em algumas praias do litoral baiano e no norte do Espirito Santo.
Estes animais são carnívoros e se alimentam principalmente de peixes, moluscos, crustáceos, briozoários, ovos de peixe, águas-vivas e raras as vezes de algas.
A tartaruga oliva apresenta três tipos de desova: solitária, em pequenos grupos e em arribada (desova de milhares simultaneamente).
As arribadas são registradas na Costa Rica, Nicarágua, Panamá, México, Suriname e Índia. No Brasil o principal sítio reprodutivo se localiza entre o litoral sul do Alagoas e o litoral norte da Bahia, com maior densidade de desova no estado do Sergipe.