Por Conceição Nascimento
Experientes com a administração municipal, e com questões da Serra, técnicos que já atuaram na Prefeitura da Serra avaliam uma possível agenda de trabalho entre o prefeito Audifax Barcelos (PSB) e o atual, Sérgio Vidigal (PDT), que governou o município por três mandatos. Eles alertam que ‘a população não pode ser prejudicada’ com a rixa entre os dois políticos.
Para Mauro Rondon, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico na administração de ambos os prefeitos, é preciso que se inicie uma conversa para o benefício da população. “Que os dois gestores tenham hombridade de deixar de lado as brigas políticas e pensem no povo. O município se posiciona como uma trincheira, sendo impactado com a crise que afeta todas as esferas de governo. Temos um deputado e um prefeito que têm articulação. É sentar e conversar para o bem da cidade”, avaliou.
O ex-secretário de Obras da Prefeitura da Serra e ex-vereador Dioceles Bahiense entende que as questões políticas devem se resumir ao período eleitoral. “A visão dos dois deve se voltar para a população. O deputado em Brasília traz emendas para obras na Serra e é esse o seu papel. O prefeito deve acatar e aplicar. A população não deve ser prejudicada”, lembrou Dioceles Bahiense, engenheiro.
Para o ex-secretário de Finanças no primeiro mandato de Audifax Barcelos, Pedro Firme, o trabalho conjunto pode resultar em mais benefícios para o município.
“Caso o Governo federal mantenha o orçamento e a Serra seja contemplada. É preciso pensar no município, esquecendo as desavenças”, finalizou.
Ex-superintendente da Câmara da Serra, Pedro Recco Sobrinho considera que uma aproximação entre Audifax e Vidigal é interessante para a cidade. Entretanto pondera sobre seus atuais cargos.
“É importante que o atual prefeito conclua as obras iniciadas e não interrompa os trabalhos iniciados. Também é importante a permanência de Sérgio Vidigal na Câmara federal, cumprindo os quatro anos do seu mandato para que não ocorra perda de receita e nem de representatividade do município em Brasília”, acrescentou.