A chuva deve continuar nos próximos dias Grande Vitória. De acordo com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), a previsão é de pancadas de chuva com abertura de sol nesta quinta (07) e sexta (08), cenário que deve seguir no fim de semana, embora haja tendência que seja menos intensa da que caiu nos últimos dias.
Porém, segundo a meteorologia, até o fim de dezembro é possível que chuvas volumosas voltem a cair na Grande Vitória, o que não acontecia desde 2013, quando o Estado viveu a maior enchente da história. No entanto não é possível prever que elas venham com a mesma intensidade.
Só no temporal entre a última sexta-feira (01) e sábado (02) a cidade registrou 78 mm de chuva. O dado é da Defesa Civil Estadual. Mesmo com esse volume, não houve grandes transtornos na cidade.
De acordo com a Defesa Civil da Serra, Entre sexta e sábado (02) foi registrada a queda de um muro de uma casa em Nova Carapina, não houve feridos nem desabrigados. Ainda no sábado (02) foi notada uma demora maior para escoar a água de chuva em ruas de Jardim Limoeiro. Também na ocasião o córrego das Laranjeiras, na região de Jacaraípe, ficou prestes a transbordar, o que acabou não acontecendo.
Já de domingo (03) até o início da noite da última quarta-feira (06) o volume de chuvas foi bem menor e não houve deslizamentos ou pontos de alagamento no município. A orientação da Defesa Civil é que quem mora em área de risco saia caso haja sinais de inundação ou deslizamento e acione o órgão pelo telefone 99938-9500.
Abastecimento de água
Em períodos de forte chuva é recorrente a suspensão no abastecimento de água da Serra pelo sistema do rio Santa Maria por causa do excesso de barro no manancial. Porém, a Cesan não informou se isto aconteceu desta vez na Serra, embora tenha admitido que o excesso de chuva interrompeu o fornecimento de água em algumas cidades temporariamente.
A assessoria de imprensa da Cesan disse que, na última quarta-feira (06), o abastecimento estava normalizado na Serra. Mas que não descartava suspensão em caso de chuva forte e excesso de barro no rio, problema associado não só à chuva, mas também ao desmatamento, estradas e cortes de terra mal feitos nas cabaceiras da bacia.