Conceição Nascimento
Faltando dez dias para o registro em cartório das candidaturas, a Serra conta com seis pré-candidatos à Prefeitura, e com isso, crescem as apostas do mercado político sobre a possibilidade de um segundo turno. Além de mais um duelo entre Sérgio Vidigal (PDT) e Audifax Barcelos (Rede), entraram na corrida o petista Givaldo Vieira; Oswaldino Marinho (PRTB); Nicodemos Venturini (PPL) e Gideão Svensson (PR). Este último, especula-se no meio político que pode costurar aliança com o PDT.
Caso um inédito segundo turno venha a ocorrer, estará marcado para o dia 30 de outubro. O município tem 308.151 eleitores aptos a votar este ano.
Segundo Gideão, o quadro que se desenha é para que o próximo prefeito seja eleito em dois turnos. “Haverá segundo turno. O projeto que se perdura na Serra há mais de 20 anos cansou a sociedade. Os dois (Sergio Vidigal e Audifax) já deram suas contribuições ao município, que clama por uma nova gestão”, contou.
Nicodemos Venturini disse que estará no segundo turno. “Vou aguardar quem vai disputar comigo. Ninguém aguenta mais esta mesmice e troca entre dois políticos, que se revezam entre os mandatos de deputado federal e de prefeito”, avaliou.
Givaldo Vieira lembrou que as pesquisas indicam um grande índice de indecisos, “mais de 50% da população, o que deixa claro que esse processo ainda vai mudar bastante. Estaremos no segundo turno, reforçando a superação da lógica da política de grupos que brigam pelo poder”.
O sindicalista Oswaldino Marinho (PRTB) diz que o auto índice de rejeição associado à indecisão do eleitorado, vai conduzir um segundo turno.
“Acredito que Vidigal ou Audifax fiquem de fora do segundo turno. Fui o primeiro a me colocar como uma outra opção, estou preparado para debater a cidade nessas eleições”.
Já o atual prefeito da Serra, e pré-candidato Audifax Barcelos (Rede), está otimista de que o próximo gestor será conhecido no dia dois de outubro. “No momento, estou trabalhando na construção de uma ampla aliança que possibilite resolver a eleição no primeiro turno”, disse por meio de sua assessoria.
O ex-prefeito e deputado federal Sérgio Vidigal (PDT) foi procurado pela reportagem, mas até o fechamento desta edição não deu retorno.