Governo do ES chegou a iniciar a desapropriação da área de 24 mil m2 em Carapina para novo terminal do Transcol, mas não concluiu
Por Gabriel Almeida
O terreno onde está projetado para ser o novo terminal do Transcol de Carapina, na Serra, encontra-se em meio a um imbróglio. São duas áreas que somam em torno de 24 mil metros quadrados, divididos ao meio pela rua Quintino Nascimento, que pertencem a uma empresa da Malásia, KNM, que supostamente faliu e teria indo embora do Brasil.
O Governo do Estado, ainda na gestão de Renato Casagrande, publicou um decreto de desapropriação, que não chegou a ser consolidado em função da divergência de preço entre o governo e o dono; assim o caso ficou parado.
Todos os galpões que haviam na área foram roubados, inclusive como tudo que tinha ficado para trás logo que a empresa encerrou suas atividades no local.
Além de lixo e entulhos, o local já registra uma ocupação ilegal e há informações de que pessoas de bairros do entorno, principalmente de Central Carapina, têm falado com frequência em invadir o local, já que ninguém se apresenta como dono.
Isto é o que afirma Ludimila Fernandes Silva, que ainda tem medo dos usuários de drogas que se abrigam no local. “Para acessar Carapina os moradores acabam passando pela rua Quintino onde várias pessoas já foram assaltadas”, explica.
Ludimila ainda disse que já solicitou limpeza do terreno para a Prefeitura da Serra e nada foi feito. “A Prefeitura disse que não pode limpar, pois o terreno é particular”, afirma.
Outro morador, que não se identificou, afirmou que não há cerca alguma no local e tudo que tinha dentro do galpão foi roubado. “Algo tem que ser feito. Este terreno não tem nenhum dono?” indaga.
Governo e Prefeitura: dono é responsável
Além de todo o perigo que o terreno oferece, moradores ainda tem que se preocupar com o perigo do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya.
Ludimila Fernandes disse que o local está cheio de focos do mosquito. “Não temos o que fazer e estamos correndo perigo. Depois destes últimos dias de chuva o local deve está com vários focos de mosquito, pois tem água empoçada”, explica.
A reportagem entrou em contato com o Governo do Estado que afirmou que a área não pertence ao Estado e que a responsabilidade pela limpeza do terreno é do proprietário.
Já a Prefeitura da Serra disse que o proprietário do terreno foi notificado a providenciar a limpeza do local. Quanto às pessoas em situação
de rua, a Prefeitura realiza abordagens sociais na tentativa de convencê-los a deixar esta condição, inclusive encaminhando para serviços de
saúde.
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