Por Clarice Poltronieri
Os últimos 10 anos têm sido de muita dificuldade para quem vive do turismo de lazer em Jacaraípe e Nova Almeida. Donos de restaurantes, hotéis e pousadas percebem o sumiço das famílias que vinham passar as férias nas praias da região.
Em julho último, período de férias escolares, o movimento desse setor nos dois balneários foi quase nulo em comparação aos tempos áureos. O gerente do Hotel Praia Sol em Nova Almeida, Paulo Roberto Amorim, conta que de uns 10 anos a queda foi brusca. “A rotatividade nessa época era de 40%. Hoje esse movimento é praticamente nulo. Se não fosse o turismo de negócios e os eventos, teríamos fechado”, observa.
Ele diz que falta atrativo para encantar o turista. “A última coisa que o turista quer é ficar no hotel. Há alguns anos o nosso litoral perdeu os turistas, principalmente na Serra”, pontua.
No Inter Hotel, em Jacaraípe, a situação se repete. “Não tivemos nada de turismo de lazer, só de empresas. Há uns cinco anos a ocupação era de 40%. Desde que estou aqui o turismo só vem caindo”, aponta José Eduardo Pereira do Nascimento, gerente há seis anos.
O movimento dos restaurantes também não mudou muito e os comerciantes mais antigos contam com o consumo dos clientes locais.
Em Jacaraípe há 30 anos, o restaurante Cabana do Luiz é outro estabelecimento onde os donos observaram o sumiço dos turistas. “Houve queda de 10% ao ano entre 2005 a 2010. Até no Carnaval o movimento foi menor que o resto do ano. No passado aumentava 30% na última quinzena de julho. Agora perdemos movimento, pois os clientes daqui viajam com as famílias”, aponta Ricardo Modenesi, sócio-proprietário.
Para ele, o setor está abandonado na Serra. “Eu mesmo não passaria férias com minha família aqui. Não tem estrutura, segurança, atrativo, vida noturna. A gente lamenta como um lugar tão grande e bonito foi abandonado pelas autoridades”, reclama.
“A expectativa em Manguinhos era de um movimento maior”
Em Manguinhos, o turismo deu uma leve aquecida em julho. No restaurante Enseada de Manguinhos, o sócio- proprietário Geraldo Ales, Geraldinho, diz que houve um pequeno acréscimo na última década, mas nada expressivo. “Na segunda quinzena tiveram turistas de Minas, São Paulo, mas a expectativa era de um movimento maior. São clientes cativos que conhecem aqui ou têm casa. A crise atrapalhou. Mas mantivemos o fluxo do ano passado”, aponta.
O secretário de Esporte, Turismo, Cultura e Lazer, Ronaldo Schimit disse que a taxa de ocupação em hotéis e pousadas no litoral da Serra foi de 20% a 30% no mês de julho, índice abaixo do esperado. Ronaldo falou que há também as famílias que alugam casas ou que possuem imóveis exclusivos para esse fim no município, mas não tem os números.
O secretário admitiu que o turismo de lazer está em queda na Serra, mas atribui à crise econômica pela qual passa o país.
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