Por Eci Scardini
Já faz tempo que a marca Fortlev cresce no país. Ela criou produtos mais competitivos que de seus concorrentes e que, somados à visão empresarial dos seus proprietários, a alçaram à condição de principal empresa brasileira do ramo de caixas d’água e outros tipos de reservatórios.
Numa simples tomada aérea feita em qualquer cidade do país pelas emissoras de TV, não é difícil ver as famosas caixas azuis com a estampa Fortlev sobre as casas.
No site da empresa, nota-se a expansão da sua linha de produção à reboque da crise da água, onde cisternas para captar chuva, caixas para fossas filtro, entre outras tecnologias sustentáveis, viraram estrelas.
Também no site, a Fortlev ‘vende’ sua preocupação com a qualidade e meio ambiente. Mas a fábrica da Serra maltrata seus vizinhos, por conta dos gases que expele, deixando um forte cheiro de resina na região. Isso afeta empresas vizinhas de sua fábrica no Civit II, além de moradores de Alterosas, Morada de Laranjeiras e outros bairros próximos.
Essa poluição irrita olhos, gera mal-estar e náuseas para quem está exposto permanentemente a ela, principalmente crianças e idosos.
Mesmo que a emissão desses gases estejam nos padrões legais, a empresa deveria se preocupar com o mal à saúde dos vizinhos. Até porque as reclamações sobre esse mau cheiro só crescem à medida que aumenta a sua produção e a população da região.
De que adianta fazer discursos sobre sustentabilidade se sua prática com os vizinhos é oposta? Como diz o ditado popular, casa de ferreiro, espeto de pau.