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Usuários de maconha na Serra defendem legalização da erva

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CONSUMIDOR da erva prepara cigarro de maconha, o popular baseado. Foto: Divulgação
CONSUMIDOR da erva prepara cigarro de maconha, o popular baseado. Foto: Divulgação

Por Thiago Albuquerque

Liberar ou não o uso recreativo da maconha? Nas últimas semanas o tema ganhou força com a análise do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema a partir de um recurso movido pela Defensoria Pública de São Paulo em favor de um réu pego com três gramas da droga na prisão. Países como Uruguai, Holanda e vários estados dos EUA já liberam o uso da planta.

Enquanto isso, os usuários brasileiros, taxados pejorativamente de maconheiros, continuam se escondendo, expostos aos rigores da lei e aos riscos de ter que negociar com traficantes.

É o caso de alguns dos adeptos da erva na Serra. Sob a condição de não ter o nome verdadeiro divulgado, eles toparam falar com a reportagem. “Fumo há cinco anos. Costumo fumar nos finais de semana, assim me divirto sem precisar abusar das bebidas”. “Acredito que já passou da hora da “droga” ser liberada, o índice de crimes no geral iria diminuir muito”, avalia Carlos, 23, morador de Colina de Laranjeiras.

Paola, 27, que reside em Alterosas, diz que a proibição coloca pessoas de bem na condição de criminosos.  “Acredito que deve haver a legalização para aumentar a segurança da demanda e melhorar a qualidade do produto consumido. Estudos atuais comprovam a eficácia da maconha para inúmeros fins, então não adianta continuar criminalizando”, pondera.

Ela fuma há mais ou menos três anos, com frequência de duas até três vezes por semana. “O efeito é relaxante, pois melhora muito a qualidade do meu sono e reflete diretamente na minha produtividade”, acrescenta a jovem.

Há 4 meses, Thor, 29 anos, Laranjeiras, teve o primeiro contato com a maconha. “A sensação que mais gosto quando fumo é o aumento do apetite sexual, fez bem ao meu namoro. Hoje fumo mais socialmente com os amigos”. Ele também defende a liberação, mas ressalta que o governo não está pronto para realizar a fiscalização devida.

Atualmente com 25 anos, a moradora de Manguinhos, Soraya, diz que consome a droga há 10 anos. E destaca os efeitos positivos, incluindo boas noites de sono. “Comecei com 15 anos. Era escondido dos meus pais. Mas se um dia eu tiver um filho e ele, aos 15 anos, me contar que fuma, não vou impedir pois sei que é bom”, garante.

 

 

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