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Vale diz que vai reduzir de 2.730 para 195 ton/ano de pó preto que lança

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Empresa afirma que vai instalar canhões de água para formar névoa e reduzir pó preto lançado no mar, dentre outras medidas. Foto: Divulgação / Agência Vale

Bruno Lyra

A Vale anunciou esta semana que vai investir R$ 1.27 bilhão para reduzir de 2.730 toneladas/ano para 195 ton/ano de pó preto na Grande Vitória, passivo ambiental que afeta saúde e patrimônio dos moradores há décadas. Segundo a mineradora, a meta é reduzir 93% do pó da movimentação de minério em Tubarão até 2023.

E apesar de uma das tecnologias anunciadas prever canhões com aspersão de água sobre as pilhas de pelotas de minério, a empresa não revelou se irá usar mais água do que atualmente  consome do rio Santa Maria, manancial que atende a maior parte da Serra e zona norte de Vitória.

Segundo a assessoria de imprensa da Vale, as obras para as instalações de novos equipamentos de controle do pó devem gerar 1, 5 mil empregos. Todos temporários.  As vagas serão nas áreas de mecânica, montagem, caldeiraria, soldagem, carpintaria, elétrica, entre outras.

Serão construídas mais barreiras de vento (que empresa chama de windfance) numa extensão de 6,5km.  Cerca de 40 km de correias transportadoras serão tapadas para evitar queda de minério e arraste pelo vento, problema recorrente e que já levou até o embargo da empresa pela Justiça Federal por 5 dias em 2016.

Os sistemas de transferência entre uma correia e outra também serão tapados, num total de 1,2 mil unidades. Haverá também instalação e adequação de sistemas de limpeza dessas mesmas correias.

A empresa também falou que irá usar um produto químico à base de celulose para jogar sobre as pilhas de minério. Em 2008, por ocasião de sua expansão, a Vale anunciara aos capixabas o uso de um material viscoso de base plástica, o polímero, para papel semelhante.

Questionada sobre o controle do carreamento dessa tecnologia da celulose para lagoas, córregos e mar entre Vitória e Serra,a assessoria da mineradora se limitou a informar que a substância é a mesma usada no porto de Roterdã, Holanda, para o mesmo fim.

Outra obra anunciada é a instalação de três canhões de água para formar uma névoa sobre as pilhas de minério. Questionada se isso geraria maior consumo de água do rio que abastece a Serra, o Santa Maria, a Vale não respondeu. No entanto disse que vai tratar a água suja que corre das pilhas de minério de ferro, e dos terminais de carvão mineral e de grãos e fertilizantes.

Na semana passada quem anunciou investimentos da ordem de R$ 574 milhões para reduzir o pó preto foi a siderúrgica ArcelorMittal Tubarão, co-irmã da Vale. Porém com meta mais modesta, de reduzir 16% em até 2023 do pó preto que emite. A obra vai gerar mil empregos e, assim como os da Vale, todos temporários. 

As ações das duas gigantes de Tubarão fazem parte de um acordo que está sendo costurado entre Ministérios Públicos Federal e Estadual, Prefeitura de Vitória, Governo do Estado. É o Termo de Compromisso Ambiental (TCA), que ainda não foi assinado.  A Serra não participa.

Serra pode receber rejeitos de minério 

Uma das ações previstas no TCA é a retirada do pó de minério que a Vale lança há 50 anos nas areias da praia de Camburi. E esse material pode vir para a Serra. No início deste ano Tempo Novo noticiou, com exclusividade, que o rejeito pode ser jogado numa área da administrada Marca Ambiental aos pés do Mestre Álvaro, no bairro Pitanga.

Inclusive o local já tem licença do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) desde outubro de 2017 para receber os resíduos. No entanto o Marca Ambiental não confirma que irá receber o material no local. Mesmo assim a comunidade de Pitanga e de outros bairros do entorno está apreensiva e não quer o rejeito de Camburi.

Segundo o Iema deverão ser 1.188 viagens de caçamba longa entre a praia e o destino escolhido, cada uma com capacidade de 30m3 cada. O órgão disse que serão cinco viagens por dia, o que deve estender os traslados por mais de sete meses.

Questionado sobre o destino desses rejeitos na tarde da última quinta-feira (09) o Iema não deu informação. A Vale também não disse para onde vai o material. 

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