O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) deu prazo até sexta-feira (17) para a Vale explicar o pó vermelho que lançou no ar na última segunda feira (13) a partir do Complexo de Tubarão, localizado entre Vitória e Serra.
A poluição foi avistada de diferentes pontos da Grande Vitória na tarde da última segunda e chamou atenção por ser mais intensa do que o pó preto visível que é lançado pelas atividades siderúrgicas em Tubarão. Em nota, o Iema disse que a Vale tem 96 horas para protocolar um relatório, explicando as causas do problema e as ações para corrigi-lo, incluindo medidas para impedir que volte a acontecer. No mesmo relatório, a empresa tem que detalhar quais foram as conseqüências da fumaça vermelha.
Ainda de acordo com o órgão estadual, a Vale teria feito comunicado do ocorrido às 14h e 26 do último dia 13 de janeiro e informado que a emissão durou pouco mais de dois minutos. Por fim, o Iema disse que só após a apresentação do relatório deverá decidir se pune a empresa.
Também por nota, a Vale reconheceu o problema. Disse que as causas estão sendo apuradas. Informou que a fumaça foi resultado da emissão de particulados (pó) numa das usinas da Unidade de Tubarão. A mineradora afirmou também que tomou imediatamente todas as medidas para interromper a emissão e comunicou aos órgãos competentes. A empresa ressalta que monitora continuamente suas operações, de forma a inibir a emissão de particulados.