A eutanásia ainda é um grande tabu, pois se trata de uma decisão difícil e dolorosa, em que muitos proprietários se veem num momento crucial de decisão, mas em algumas situações pode ser um ato de compaixão, para evitar sofrimento prolongado e agonizante muitas vezes do animal.
Essa prática consiste em oferecer uma partida tranquila e sem dor, quando sua qualidade e expectativa de vida está gravemente comprometida e não há perspectivas de recuperação.
Importante ressaltar que ela não pode ser banalizada, quero dizer, ela não deve ser a primeira escolha, a não ser que esse animal já esteja severamente comprometido, sem chances de recuperação viável.
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A decisão deve ser tomada em conjunto com um veterinário, considerando fatores como doenças terminais: condições incuráveis que causam dor ou desconforto constante, como câncer avançado; dor intensa e irreversível: se o gato não responde a medicamentos ou tratamentos e sofre diariamente; Perda da qualidade de vida: quando o gato não consegue realizar atividades básicas, como comer, beber, caminhar ou interagir, dentre outros fatores.
Alinhadas todas as perspectivas com o proprietário, no momento do procedimento, colocamos o animal em um ambiente acolhedor, com ou sem a presença dos proprietários (geralmente, o procedimento é realizado em uma clínica ou hospital veterinário), e inicialmente aplica-se um medicamento para sedação, para deixá-los confortáveis e relaxados (a partir desse momento eles já não estão respondendo mais a estímulos). Após o veterinário conferir todos os parâmetros necessários ele decidirá a hora da aplicação do medicamento que realmente irá desencadear o óbito do animal, provocando sua parada cardíaca.
O apoio emocional aos proprietários é fundamental desde o momento da decisão, até o pós procedimento.