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Vandinho e Iriny protagonizam embate sobre homenagem a Jean Wyllys e líder do MST

Vandinho e Iriny polarizam sobre indicações de Wyllys e Stédille. Fotos: Ellen Campanharo.

E continua rendendo as homenagens na Assembleia Legislativa. O deputado estadual Vandinho Leite (PSDB) e sua colega de plenário, Iriny Lopes (PT) se engalfinharam na tribuna da Casa durante a semana. Os motivos são as honrarias propostas pela petista ao ex-deputado do PSOL Jean Wyllys e a João Pedro Stédille, um dos fundadores do MST. Vandinho e mais sete deputados apresentaram um requerimento para derrubar a indicação de ambos ao título de Cidadão Espírito-santense e a comenda Domingos Martins.

Para o TEMPO NOVO, Vandinho questionou a “legitimidade” das indicações, uma vez que segundo ele, nenhum dos dois (Wyllys e Stédille) teriam feito “nada de relevante” para o Espírito Santo; condição “necessária” para se receber as honrarias.

“Este tipo de coisa só causa desgaste a Assembleia. Estamos aqui trabalhando para criar emprego, para fazer a economia girar, e vem uma deputada e coloca isso aqui dentro da Casa. Duas figuras questionáveis, que nada fizeram de relevante para o Estado. Não podemos deixar, porque senão, daqui a pouco estão homenageando qualquer um e as honrarias capixabas passam a não fazer sentido. Por isso vamos derrubar isso”, disparou.

Vandinho e mais sete deputados na última terça-feira(11), apresentaram um requerimento para que as indicações de Iriny fossem apreciadas pela Comissão de Constituição e Justiça da Casa.

No mesmo dia, Iriny subiu a tribuna e se pronunciou sobre o tema. “Trata-se de um desgaste desnecessário para a Assembleia Legislativa, que sai do episódio com a imagem de intolerante e desrespeitosa à representatividade e atuação de suas parlamentares”. Iriny defendeu que as indicações são democráticas e precisam ser respeitadas como uma forma “justa e correta” para “respeitar as diversidades”. “Tudo aqui que nega diversidade é antidemocrático, é agressivo e autoritário, não podemos conviver numa sociedade onde a diferença é reconhecida e respeitada (…) duas pessoas honestas, descentes e com serviços prestados. Eu não me intimido nem com palavras nem com gestos porque acredito de verdade na democracia”. Completou a deputada.

Mari Nascimento

Mari Nascimento é repórter do Tempo Novo há 18 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal, principalmente para a de Política.

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