Desde 1996 a Serra é administrada por apenas dois prefeitos: Audifax Barcelos (Rede) e Sérgio Vidigal (PDT); antigos aliados com matrizes ideológicas parecidas, mas que se transformaram em ferrenhos rivais empurrando a Serra para um ciclo de polarização e disputas políticas que já duram mais de uma década.
É nessa tônica que o candidato Vandinho Leite (PSDB) surge como ‘solução’ ao revezamento. Em recentes pesquisas eleitorais, ele ocupa a segunda posição de intenções de votos, atrás de Vidigal e na frente do candidato de Audifax, Fábio Duarte (Rede).
Em recente vídeo publicado nas redes sociais, Vandinho defende a renovação política na Serra anti o cansaço do revezamento de Vidigal e Audifax, e pede ao eleitor que “não tenha medo” de escolher novos líderes.
“Há 24 anos a Serra se divide em duas, entra um prefeito sai outro, a cidade teve alguns avanços é verdade e ninguém pode negar. Mas chega um tempo que as roupas velhas já não nos cabem mais, puxa daqui, estica dali e… é sempre as mesma coisa, é assim também na casa da gente, em momento como esses não podemos ter medo de fazer novas escolhas. São elas que vão nos proporcionar novas experiências . Nos levar a novos caminhos e nos permitir construir novas boas histórias”, defendeu Vandinho.
E completa: “Eu me preparei para ser prefeito da Serra. Eu me preparei para dar ao meu povo uma coisa que ele já deseja a tantos anos. Ser uma alternativa para fazer a nossa cidade respirar um novo ar e continuar crescendo com estabilidade e uma generosa dose de coisas novas. Eu estou aqui para dizer, não tenha medo de escolher a renovação. O medo de perder. Tira a possibilidade de ganhar. E a nossa querida Serra merece muito mais!”, finalizou. (veja o vídeo no fim da matéria).
Na eleição desse ano, oito candidatos se apresentaram como alternativa ao eleitor (veja aqui), Vidigal é o único que já disputou o cargo – 7º vezes em 28 anos. Ele ainda não teve a candidatura homologada pela Justiça Eleitoral, pois enfrenta um pedido de impugnação oriundo de partidos aliados de Audifax.
As siglas (Patriota e Podemos) questionam a legalidade da candidatura de Vidigal, baseados em uma condenação em 2º instância em desfavor do ex-prefeito, pelo crime de nepotismo, ocorrida em 2019; além da rejeição das contas de campanha referentes a eleição de 2018, quando Vidigal ganhou pela segunda vez como deputado federal.