Apoiando a derruba do veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que congela o salário dos servidores públicos até 2021, o ex-prefeito da Serra e deputado federal, Sérgio Vidigal (PDT), decidiu votar a favor do aumento salarial para a categoria numa sessão realizada na noite da última quinta-feira (20). A discussão gerou um grande embate ontem em Brasília, já que estamos em meio à pandemia do coronavírus, que afeta o mundo inteiro e criou uma crise sem precedentes no Brasil e em outros países.
O TEMPO NOVO apurou qual foi o voto dos deputados federais que possuem domicílio eleitoral na Serra, que é a linha editorial do jornal. Atualmente, quem se enquadra nisso é o pré-candidato a prefeito, Sérgio Vidigal e o apresentador de programa policial e parlamentar, Amaro Neto (Republicanos).
Os dois, junto com demais deputados, discutiram sobre a decisão de Bolsonaro, que não queria deixar uma brecha na lei de socorros a Municípios e Estados brasileiros, para que algumas categorias conseguissem aumentos salariais mesmo diante de uma crise nas contas públicas.
Enquanto Vidigal votou para derrubar o veto – o que significa que ele apoia a ideia de um possível aumento salarial para servidores, que poderia ocorrer neste ou no próximo ano – Amaro Neto votou a favor da medida de Bolsonaro. Pelas redes sociais, os dois parlamentares não se manifestaram sobre seus votos. Vale destacar que o Brasil está passando por uma crise histórica, onde milhares de brasileiros estão desempregados ou até mesmo com redução salarial por conta da pandemia da Covid-19.
No final, a votação da Câmara manteve, por 316 votos a 165, o veto do presidente. Já o Senado Federal tinha decidido, na noite de quarta (19), pela derrubada do veto o que, se tivesse sido mantido, poderia contribuir para ampliar ainda mais a crise causada pelo coronavírus.
A ideia do projeto de lei era liberar o aumento salarial para alguns servidores de setores específicos, como segurança pública, Forças Armadas, peritos, agentes socioeducativos, profissionais de limpeza urbana, de serviços funerários e de assistência social. Também ficariam livres do congelamento, os trabalhadores da educação pública e profissionais de saúde da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
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