Quem nunca passou na rua e avistou um cachorro abandonado? Pensando nesta situação e para tentar diminuir o sofrimento destes animais vereadores da Serra estão se juntando à iniciativa da veterinária Patrícia Oliveira, que está à frente do Auaubergue, e à Mvet Clínica Popular Veterinária, em Laranjeiras.
O projeto Mvet atende pessoas de baixa renda e animais domésticos como cães e gatos resgatados da rua a preços populares. Já o Auau oferece alojamento para os animais que estiverem em tratamento.
Apoiando a causa encampada pela veterinária e por diversos protetores, os vereadores Marcos Tongo (SD) e Alexandre Xambinho (PTdoB) prometem apresentar um projeto de lei para transformar a ong em utilidade pública. Iniciativa que já está em andamento e deve ser apresentada na Câmara da Serra ainda este ano.
“Temos muitos animais na rua e o serviço prestado pela ong é de extrema importância para o município. Abraçamos a causa porque entendemos que precisamos de uma parceria com entidades que agem em prol dos animais. Além de retirar os cachorros das ruas, elas cuidam. E o que é muito importante: castram, evitando que a superpopulação de animais continue aumentando desordenadamente”, declara Marcos Tongo.
Já Xambinho chama atenção também para o problema da saúde pública. “Cães soltos em vias públicas, praças, são também um problema de saúde pública. Por isso precisamos trabalhar pesado para que este número diminua”, reclama.
Os vereadores reclamam da falta de sensibilidade dos órgãos competentes para com o problema. “Deveria-se olhar com mais atenção e carinho para esta área que está totalmente esquecida no município”, concordam os vereadores.
Castração em massa para diminuir superpopulação
Um levantamento feito pela prefeitura aponta que em 2013 havia cerca de 61 mil cães na cidade, sendo 12,7 mil em situação de rua.
Pensando neste elevado número, o vereador Xambinho teve aprovada na Câmara da Serra em 2013 a Semana da Castração Animal que seria realizada em outubro. “O projeto foi votado e sancionado, mas até hoje não foi regulamentado”, reclama Xambinho.
Marcos Tongo e Xambinho concordam que a castração seria uma parte da solução para diminuir o problema. “Temos que tomar providências urgentes para diminuir estes números”, diz Tongo. Ele frisa que é necessário intensificar inclusive a ação nas periferias da Serra, onde o número de cães é muito maior.
Animais de estimação e eutanásia
Tanto Marcos Tongo quanto Xambinho possuem animais de estimação em casa e são contra a eutanásia em animais sadios. Defendem o procedimento só em casos em que exista sofrimento e desde que seja assistida.
Tongo lembra que quando trabalhou na secretaria de Serviços da Serra chegou a ver por várias vezes caminhões lotados de cães mortos chegando ao local. “Naquela época a eutanásia era permitida indiscriminadamente. Era uma cena muito triste, passei mal por muitas vezes”.
Xambinho tem seis calopsitas em sua casa, que ficam soltas e livres. Já Marcos Tongo tem quatro cães em seu sítio.
Eles também são favoráveis à lei 2833/11, que prevê três anos de prisão para quem maltratar animais. “Quem judia de um animal indefeso é bandido e merece ser punido”, esbraveja Xambinho.
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