Uma espécie de verme ‘imortal’, ‘canibal’ e ‘invasora’ foi encontrado em uma residência da Serra e chamou a atenção dos moradores. O bicho, conhecido popularmente como verme cabeça-de-martelo, é nativo da Ásia, mas se espalhou pelo mundo inteiro, transportado por navios em terra.
O flagrante curioso foi enviado ao Pronto, Flagrei. A coluna conversou com um biólogo para entender melhor sobre o animal e explicar aos internautas suas principais curiosidades e informações.
O verme cabeça-de-martelo é uma planária, que pode ser considerada ‘eterna’ ou ‘imortal’. Se ele for cortado em vários pedaços, consegue dá origem a um novo animal a partir de cada parte dividida, isso sem muito esforço. A regeneração acontece de forma natural e faz com que sua espécie aumente ainda mais.
Uma outra curiosidade é que o verme é carnívoro e canibal. Eles podem se alimentar um dos outros, assim como comer uma população inteira de minhocas, o que causariam um grande transtorno ambiental, afinal, afetaria toda uma plantação – se estivesse em uma dessas áreas.
“Ele é um ser eterno. Se você cortar ele, cada pedaço dá origem a um novo animal. Cada pedaço vai regenerar e formar um animal perfeito em questão de dias. Elas também são canibais. Inclusive, elas podem causar danos significativos a plantações, podendo acabar com uma população de minhocas em uma área que existe plantação”, informou o biólogo Cláudio Santiago.
O especialista ainda contou ao Jornal Tempo Novo que as planárias são hermafroditas, ou seja, possuem testículo e ovário, além de serem assexuadas, podendo gerar outros animais a partir de suas partes ‘cortadas’ ou ‘feridas’.
E quem pensa que as curiosidades sobre o animal param por aí, a reposta é não. Além de todas as curiosidades citadas acima, o verme cabeça-de-martelo é tóxico e, por isso, não possui muitos predadores, o que faz sua população crescer ainda mais.
“Elas têm poucos predadores, pois são toxicas e venenosas se forem consumidas. São noturnas, muito difícil ver de dia. Acredito que a pessoa que achou deve ter cavado para ela aparecer. Essa aí (mostrada na foto) deve ter 15 centímetros, mas elas podem chegar a 50 centímetros”, disse o biólogo.
Cláudio Santiago ainda contou que esses animais não existiam no Brasil.
“Elas só existiam no lado Oriental do planeta. O mudo Ocidental só tomou conhecimento bem recente, há meados de 1.800. Elas foram trazidas, provavelmente, misturadas a terra que era comercializada em navios”, complementou.
Os cabeças-de-martelo são vermes com cabeça no formato de um leque ou uma pá, com corpo alongado e achatado. Na parte inferior do seu corpo, há uma espécie de “sola rasteira” usada para facilitar a locomoção pela terra. Cada espécie deles costuma apresentar formatos de cabeça e padrões de listras diferentes.
As cores são distribuídas em padrões de tons cinza, marrom, dourado e verde. Tendem a variar entre 5 e 8 centímetros, mas algumas delas podem alcançar até 50 centímetros de comprimento.
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