Um morador de Manguinhos, na Serra, acordou na manhã desta quarta-feira (30) com uma visitante ilustre nos fundos do quintal de sua casa. Trata-se de uma capivara que apareceu no brejo que fica nos fundos da casa de Hermínio Cesar Fassarella, que não perdeu tempo e registrou o visitante.
A capivara apareceu na rua Cesar Gama, transversal a rua do Trator e segundo Hermínio está é a primeira vez que uma capivara dá as caras por ali. “Nossa comunidade tem muita mata, rios e lagos e é bem comum aparecerem animais silvestres por aqui, mas capivara é a primeira vez que vejo”, disse o morador.
Hermínio detalhou ainda outras espécies que já viu passeando nas redondezas de sua residência. “Lagarto tem bastante, pato voador, garça, jabuti, cobra, muito gambá (sarué), ouriço, porco espinho, macaquinho, esquilo, pica-pau. Temos muita mata por ali, bastante pássaros, um mais que outro e diferentes”.
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O Tempo Novo ouviu o biólogo Cláudio Santiago que disse que não é necessário ter medo da capivara, mas o melhor é não tentar muito contato. “Elas são animais dóceis e circulam perto das pessoas se não se sentirem ameaçadas; elas não vão atacar nenhuma pessoa ou outro animal se elas não forem intimidadas. Naturalmente, os animais atacam para se defenderem, em último caso. Mas é raríssimo encontrar, na literatura, uma capivara que atacou uma pessoa sem ser motivada a esta ação.”
E continuou: “a capivara é o maior roedor do mundo, mas é nativa da América do Sul. O tipo de ambiente é aquele que já sabemos: alagados. Elas preferem passar boa parte da vida na água e nas margens de lagoas e rios”, ressaltou o biólogo.
Apesar de o animal ser dócil, existe um perigo para a saúde humana e de animais domésticos. Acontece que as capivaras possuem o carrapato-estrela (Amblyomma cajennense) como parasita – que é reservatório da bactéria Rickettsia rickettsii, causadora da febre maculosa. O homem, ao ser picado por um carrapato contaminado, pode desenvolver a doença.
Cláudio alertou para os riscos, mas também destacou a importância e obrigação de respeitar essa espécie de animal.
“Um problema que pode acontecer do contato de capivara com seres humanos é que eles são animais que tem o carrapato estrela como parasita. Eles ajudam na disseminação dos carrapatos por onde elas circulam. E este parasita pode ser um potencial risco a saúde humana por conta da febre maculosa que pode até levar a morte. Fora isso, esses animais, como qualquer outro da fauna brasileira, é protegido e qualquer tipo de contato de agressão ou manejo não autorizado é passível da legislação vigente”, finalizou.
Os moradores que encontrarem animais silvestres devem acionar a equipe de resgate pelos telefones (27) 3291-7435 ou (27) 99951-2321. De terça-feira a domingo é possível fazer contato das 8 às 0h. Já na segunda-feira, das 8 às 17 horas. Importante ressaltar que maltratar animal silvestre é crime previsto em lei.
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