A casa da mulher que confessou ter matado o vizinho durante uma discussão nesta semana foi incendiada na tarde da última quarta-feira (17). O caso aconteceu no bairro Feu Rosa, na Serra.
De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar (CBMES) a corporação foi acionada para atender a ocorrência de incêndio em residência. No local, vizinhos informaram que o incêndio foi criminoso e ocasionado por uma situação de briga entre vizinhos em dias anteriores.
Ainda segundo o CBMES, o fogo foi rapidamente combatido e extinto, sem feridos e a ocorrência foi encaminhada à Polícia Civil, por haver indício de crime.
A Polícia Científica (PCIES) informou que por conta da baixa visibilidade do horário do acionamento (17h), a perícia precisou ser realizada nesta quinta-feira (18). O caso seguirá sob investigação.
Insegurança na própria casa
Mais cedo, no mesmo dia, a Polícia Militar (PMES) informou que foi acionada pelo Ciodes para atender uma ocorrência de vandalismo na mesma residência. Em nota, a corporação disse que a informação foi dada por um informante anônimo.
“Os militares foram ao endereço, constataram a depredação, porém não havia ninguém no local e o solicitante não se manifestou”, destacou.
Relembre o caso
Um homem, de 39 anos, foi morto na tarde de sábado (13) após ser esfaqueado pela vizinha durante uma discussão. O caso aconteceu no bairro Feu Rosa, na Serra, e a mulher foi ouvida e liberada.
Em depoimento a PMES, a mulher contou que estava na rua comprando pano de chão de um vendedor ambulante, quando viu o marido voltando para casa de bicicleta. Neste momento, ela alega que o vizinho teria agredido violentamente o companheiro.
Ela alega que, em um ato de defesa, pegou uma faca que estava sendo vendida pelo ambulante e feriu o vizinho. De acordo com a polícia, o homem chegou a ser levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Castelândia, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Já a mulher foi levada para a Delegacia Regional da Serra, onde foi ouvida e liberado após a “autoridade policial entender que agiu em legítima defesa”, como explicou a PCES. Apesar disso, Tempo Novo apurou que o caso segue sob investigação.