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Vidigal diz que há risco de colapso funerário na Serra e estuda verticalizar cemitérios

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Enterro de vítima da Covid-19 em setembro do ano passado no cemitério municipal de São Domingos. Foto: Gabriel Almeida/Arquivo TN

No inicio do mês de abril, a Prefeitura da Serra decidiu diminuir de 4 para 3 anos o prazo de exumação do corpo nos cemitérios públicos da Serra. Naquele momento já era um prelúdio para sinalizar a realidade da Serra: com o agravamento da pandemia há o risco de colapso funerário na Serra. Quem confirmou foi o próprio prefeito Sérgio Vidigal (PDT).

Exumação do corpo é o processo pelo qual os restos mortais são retirados da sepultura. É um ato normal, especialmente em cemitérios públicos, já que é um problema crônico no Brasil a falta de espaço para enterrar pessoas falecidas; e essa realidade piorou muito desde o início da pandemia.

A reportagem esteve com o prefeito Sérgio Vidigal na tarde da última quarta-feira (14). Ele foi taxativo em dizer que o desafio de governar a cidade nesse momento de pandemia é muito maior do que em 1997, quando assumiu pela primeira vez a Serra, em um cenário de rombo financeiro.

Ao ser perguntado se o projeto de reduzir de 4 para 3 anos, o prazo para exumação de corpos em cemitérios, era um sinal de que pode haver um colapso funerário, inicialmente Vidigal titubeou, mas em seguida foi muito objetivo em afirmar que o contexto funerário no município é absolutamente preocupante.

“Confesso que resisti a assinar o projeto de lei (que diminui o prazo de exumação), porque a Serra é uma cidade muito religiosa. E as pessoas valorizam muito isso; no dia dois de novembro (Dia dos Finados), querem ir visitar os túmulos dos sues amigos e familiares. Mas não houve alternativa porque nós não nos preparamos para este momento”.

A reportagem voltou a insistir dizendo que se foi necessário assinar o projeto mesmo diante da hipotética rejeição popular, é porque a situação é grave. Então Vidigal foi taxativo. “Tem risco (de colapso funerário). A gente está buscando outras alternativas, estamos trabalhando para verticalizar o próprio cemitério. Porque aqui, dos nossos cemitérios, o que tem capacidade de absorver hoje é só o São Domingos”, revelou Vidigal.

Nos cemitérios verticais os corpos são depositados em gavetas uma em cima da outra, e tem sido uma alternativa contra a redução da capacidade dos cemitérios existentes frente à falta de espaço nas cidades para novas covas.

No início de abril em conversa com a reportagem do TEMPO NOVO, o secretário de Serviços Ênio Bergoli já tinha dito que nos últimos quinze dias a média de enterros saltou para 14 por dia somados os seis cemitérios administrados pela Prefeitura.

De acordo com o secretário, nos primeiros meses de 2021, mesmo com a pandemia, a média se manteve em torno de sete sepultamentos. “Nos últimos quinze dias, nós tivemos na semana passada um aumento que nos deixou muito preocupados. Começamos com 12, depois 13, 15 e teve dia com 16 enterros. Na média praticamente dobrou. Essa semana começou com pico mais alto, mas teve um dia com 08. E outro de 12. Mas estamos numa média móvel hoje com o dobro de sepultamento nas nossas unidades públicas” explica.

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