Alguns estados brasileiros estão passando aperto com falta de medicações usadas no tratamento da Covid-19 e também com insumos utilizados na intubação de pacientes que tenham complicações da doença, como no caso do Rio de Janeiro. No estado carioca, pessoas estão sendo intubadas sem sedativos e mantidas acordadas e amarradas a leitos de UTI. Na Serra, este problema não deve acontecer. É o que afirma o prefeito do município, Sergio Vidigal.
A declaração foi dada pelo Chefe do Executivo durante um bate papo com a reportagem do TEMPO NOVO. Na conversa, o prefeito disse que a Prefeitura comprou medicação para o tratamento da enfermidade e que a cidade tem insumos para intubar pacientes que necessitem de sedativo para realização do procedimento.
“Medicamentos específicos para Covid temos, não está faltando ainda. A prefeitura se antecipou e fez uma compra; o Governo do Estado está disponibilizando de certa forma. A gente andou adquirindo alguns insumos, quando observamos no início do ano que o cenário estava muito ruim. Então o Governo do Estado tem dado o suporte”, especifica.
O prefeito complementa sua fala dizendo que o município tem insumo para serem utilizados em pacientes que necessitem ser intubados.
“Tem insumo. Oxigênio a UPA de Castelândia tem uma usina de produção de gás; o próprio Hospital Materno Infantil, que o Governo abriu agora, tem uma usina de produção de gás. Porque o grande problema do Jayme é que você não consegue mais colocar leitos de UTI e de Enfermaria, porque precisam de garantia de gás. Então o Governo vai levar um pouco desses pacientes para o Materno Infantil, da Serra”.
A Serra é a cidade com mais casos confirmados da Covid-19, até a tarde da quinta-feira (15), o município registrava 51.306 pessoas contaminadas pela doença. Também é a segunda com mais mortes, 999 e deve ultrapassar mil ainda nesta sexta-feira (16). Em número de mortes, a Serra fica atrás apenas de Vila Velha, que possui 1.111 mortes por complicações do coronavírus. Os dados são do Painel Covid-19 do Governo do Estado.