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Vidigal não descarta disputar governo ou senado em 2018

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Vidigal diz que não está nos planos do PDT-ES migrar para o lado da oposição ao governador do Estado, Paulo Hartung (PMDB). Foto: Divulgação PDT

Yuri Scardini 

A Eco 101 deve participar da construção do contorno do Mestre Álvaro, mesmo que esse custo integre o pedágio no futuro. Esse é o entendimento do deputado federal e ex-prefeito da Serra, Sérgio Vidigal (PDT), que nessa entrevista informou que 18 de maio é a data para a divulgação da nova tarifa do pedágio. Sobre política, Vidigal considera que o “terremoto” das delações da Lava Jato vão impactar nas eleições do ano que vem, para qual o seu partido tem em Ciro Gomes, o nome para a presidência. Descarta aliança com o PT se Lula for candidato e prega moderação no PDT com o governo Hartung, já que faz parte da base.

Qual é a sua posição sobre a proposta do governo Temer da Reforma da Previdência?

Tenho uma posição partidária, meu voto é contra. Há uma necessidade da reforma, mas está sendo apresentada de forma simplista, sem debate ampliado e penaliza muito o aposentado. Do jeito que está vai ser difícil um aposentado sobreviver para usufruir da aposentadoria. Estão vendendo a imagem de que vai ser bom para a população, o argumento é frágil e perigoso.

Quais poderiam ser os caminhos para equilibrar as contas públicas?

O Legislativo e o Judiciário têm muitos privilégios e benefícios. As principais reformas necessárias seriam na economia e administrativa. Temos uma máquina pesada e o tamanho do Estado aumentou muito. Não temos recursos para investimentos. Já a reforma tributária é necessária para poder unificar os impostos e todos pagarem. No modelo atual só assalariado está pagando tributos.

Você é membro da uma comissão federal que vem questionando vários pontos sobre a concessão da BR-101 no ES. Será possível uma redução do valor pedágio cobrado pela empresa ECO-101, conforme recomendou o TCU?

Estamos trabalhando nisso. O TCU fez relatórios de acompanhamento das obras e a sugestão é reduzir tarifa. A data para divulgação da nova tarifa é 18 de maio. Foi firmado um acordo para que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) não divulgue esse novo valor antes das análises finais do TCU. Sou favorável às concessões, pois o poder público demonstra que não tem condições para cuidar de estradas. Mas o usuário não pode ser penalizado com argumentos como “o Ibama não concedeu o licenciamento e a obra não foi executada”.

O que o senhor defende para as novas concessões?

Estamos propondo que o Governo, ao fazer concessão, entregue com licenciamentos prontos, pois é muito cômodo para a empresa não investir com o argumento de que o licenciamento não saiu. 

E sobre a passarela de Carapina, que estava previsto para a ECO-101 construir?

Sobre a passarela de Carapina houve o argumento de que seria preciso mudar o Terminal Rodoviário de local, intervenção que foi suspensa em função do BRT. Mas está decidido que vão fazer a passarela de Carapina. 
Qual a sua posição sobre a relação da ECO-101 com as obras do Contorno do Mestre Álvaro, já que, uma vez finalizado, este trecho passaria para a responsabilidade da empresa?

Estou criando uma comissão externa para acompanhar a execução da obra do Contorno do Mestre Álvaro. A proposta é que a concessionária (ECO) execute a obra, mesmo que depois inclua no valor do pedágio, que é diluído. A BR é um gargalo para a Serra, ruim para o transporte rodoviário. 

Na condição de presidente do PDT no ES, há a possibilidade do partido migrar para a oposição ao Governo de Paulo Hartung?

O PDT não tem motivo para isso. Membros do PDT, por decisão pessoal ou de categoria, têm se posicionado na Assembleia. Mas o partido é da base. É bom lembrar que o PDT nacional tem projeto para 2018 e não podemos definir os palanques aliados agora. No Espírito Santo, por decisão partidária, o argumento para sair da base do governo precisa ter justificativa, não se entra para direita ou esquerda sem dar seta antes. 

Quais as metas do PDT para as eleições de 2018?

Temos projeto nacional com Ciro Gomes. No Estado, nossa previsão é ampliar e aguardamos o debate sobre reforma política. Temos um deputado na bancada federal e queremos crescer para três; e chegar a 15% (entre 4 e 5 deputados) da bancada estadual. Como temos um projeto nacional não sabemos como será o cenário para a disputa ao Governo, temos a vantagem de não estar nas listas de citados das delações.

Como que a vinculação do nome de vários políticos capixabas na Operação Lava Jato pode interferir nas eleições 2018?

Pode contaminar a eleição de 2018, antes tínhamos o discurso de separar o joio do trigo, hoje não sabemos onde está o trigo. Antes as investigações estavam focadas no PT e agora há outros grandes partidos. Isso gera um clima ruim e de segurança. Defendo e apoio esse e outros processos de investigação, desde com celeridade.

Os nomes citados podem ser impactados em 2018?

Depende da apuração, tenho cuidado de não fazer julgamentos prévios e não é esse o meu papel. De qualquer forma tem impacto. Não é exclusivo do Estado, é uma denúncia nacional. Pode ser também que haja injustiças, por isso é muito importante que a justiça emita um parecer. Se forem comprovadas as denúncias, sim, pode ter muitos impactos. Mas estamos na fase de inquérito e delações, tem que provar, e provar caixa 2 não é fácil. É a palavra de um contra a de outro. Todos dizem que não receberam. O que preocupa é que não é só caixa dois, é dinheiro fruto de corrupção. Os que foram citados têm direito de se defender, e que a população fique sabendo se tem ou não participação no esquema. Mas o impacto pode ser neles ou no enfraquecimento da política.

Com este cenário, seu nome pode surgir para o Senado ou Governo?

Não sou a favor do quanto pior melhor. Temos que ter nomes e construir projetos para o Estado e o país. Quem está na vida pública tem que ter disposição para convocar e ser convocado. Tenho que ser honesto: não pensei em disputar Senado ou Governo, mas cada político está habilitado a ser candidato, e não posso dizer que não serei, mas no momento não está nos meus planos.

Há algum tempo, Ciro Gomes disse que caso Lula fosse candidato a presidente, ele poderia abrir mão de sua candidatura. Neste cenário, pela proximidade entre os partidos, o PDT poderia compor com o PT aqui no ES assim como em 2014?

O Ciro afirma que foi mal interpretado na sua fala. Ele só não será candidato se não quiser ser. Se desistir, isso não garante que o PDT irá acompanhar o PT. O PT já tem candidato e temos que construir um futuro novo, a citação de Lula na Lava Jato caracteriza que ele utilizou o poder, temos que sonhar com um Brasil novo, mas sem radicalismos. Ciro é candidato, foi reconduzido a 2º vice-presidente do partido. Em 2018, no primeiro turno com certeza não caminharíamos com o PT na disputa presidencial. Agora se aceitamos o apoio do PT, creio que sim. Mas apoiá-lo não, a não ser que venha com o novo nome.

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