O alto índice de violência que aterroriza a Serra nos últimos anos tem destacado a cidade no cenário estadual e até nacional. Homicídios, roubos, furtos e até sequestros têm deixado a população sobressaltada. Por outro lado, têm gerado grande oportunidade no ramo de segurança privada. Segundo dados da Secretaria da Fazenda da Serra, em 2014 eram 203 empresas registradas no ramo de comércio e serviços de segurança. Em 2015, já são 226. Cerca de 11,3% em menos de um trimestre.
Em sua maioria, elas apostam em segurança eletrônica com a venda e instalação de circuitos de monitoramento, sistemas de TV, câmeras, cerca elétrica e sensores. O mais vendido é o circuito de câmera, que custa em média R$ 1.500, com instalação. “Vendemos cerca de 300 unidades de sistemas de câmera por mês. E nos últimos meses, as vendas em geral cresceram 30%”, conta o responsável técnico da empresa serrana Seg Pratic, Fábio Lerback da Silva.
Para atender a grande demanda, Fábio comenta que as empresas estão buscando mecanismos mais atualizados e inovadores. “Uma das grandes novidades é o sistema de gravação e geração de imagens em HD, que acaba com o problema de ruído de imagens e aumenta de forma bem considerável a qualidade do vídeo”.
O perfil dos clientes que buscam esse tipo de segurança tem sido variado. O proprietário da Alarmes e Antenas, localizada em Laranjeiras , José Cláudio Galacha, explica que a maioria dessas pessoas já sofreram com invasão de residência ou outro tipo de violência. “Mas também é grande o público que já presenciou esses problemas e pretendem se prevenir”, acrescentou.
‘Exército de 1,5 mil vigilantes particulares
Também preocupados com a violência, as lojas e empresas da Serra formam grande público para o setor de segurança privada. Além dos aparelhos eletrônicos, surge a presença do vigilante. A Serra conta hoje com cerca de 1.500 profissionais regulamentados, sendo 93% atuantes em segurança patrimonial.
Os dados são do presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Espírito Santo (SINDESP-ES), Jacymar Daffini Dalcamini. Ele explica que esse tipo de serviço é realizado em áreas delimitadas como escolas, prédios públicos e comércio em geral. “Para ter um vigilante por 24 horas, o estabelecimento vai desembolsar cerca de R$ 20 mil por mês. Valor que é alterado levemente em caso da necessidade de porte de armas”, explica.
O comandante do 6º Batalhão, tenente-coronel Barreto, informa que a Polícia Militar tem ações de combate ao crime em todo o município. Destacou que de 1º de janeiro até esta terça-feira (17), foram apreendidas em todo o município, 98 armas de fogo.
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