Entre Gatos & Vets

Você sabe o que é dermatofitose em gatos? Entenda

Também conhecida como Dermatomicose, é uma infecção fúngica, superficial, contagiosa, zoonótica e de distribuição mundial.

A doença é causada por um grupo homogêneo de fungos patogênicos denominados dermatófitos. Eles podem ser classificados em três tipos: Epidermophyton, Microsporum e Trichophyton.

O dermatófito mais comum que acomete os felinos é o Microsporum canis,  e os gatos são os reservatórios do M. canis, e esse é o dermatófito que afeta os animais domiciliados. O solo é o reservatório do M. gypseum, enquanto os roedores são reservatórios de Trichophyton mentagrophytes (hoje conhecido como Arthoderma vanbreuseghemii).

A doença pode acontecer em qualquer fase da vida dos felinos. Mas, em grande parte dos casos atinge os animais mais jovens, e os dermatófitos podem estar presentes na pelagem de gatos saudáveis, sem evidência de doença de pele, mas nunca devem ser considerados como parte normal da microbiota de gatos saudáveis, mas sim, interpretamos como um animal infectado assintomático.

+ Veja 20 curiosidades sobre os felinos!

Os dermatófitos são queratolíticos, isto é, se alimentam da queratina deixando os pelos e unhas quebradiços.

As lesões são normalmente circulares, às vezes com crostas, com tendência a se disseminarem para a periferia, surgindo então uma lesão típica de “lesão de micose”.

O prurido é variável, isso depende da resposta imunológica do gato, bem como a formações de infeção bacteriana secundária à doença.

É importante ressaltar que os sinais clínicos não são manifestados em todos os casos. E mais, alguns felinos têm uma pelagem volumosa e fios mais longos, o que dificulta a visualização da doença. Por isso, a doença é considerada silenciosa.

O diagnóstico é feito pela observação da presença dos dermatófitos em testes de triagem, mas nem sempre esse diagóstico é fidedigno. Tricograma, lâmpada de wood e/ou cultura fúngica (o exame mais fidedigno, mas mesmo assim, uma cultura negativa não descarta a dermatofitose.

O tratamento visa diminuir a quantidade de artrósporos eliminados no ambiente e acelerar a recuperação dos animais infectados. Isso é de suma importância para minimizar o risco de outros animais ou pessoas contraírem a infecção.

Em relação ao tratamento medicamentoso, esse pode ser tópico e/ou sistêmico com antifúngicos, com acompanhamento direto com o médico veterinário. O tempo de tratamento pode variam muito de um animal para outro.

A descontaminação do ambiente é importante para encurtar o tempo de tratamento e evitar a disseminação da infecção para outros animais.

Em gatos é importante separar os gatos positivos dos negativos.

Helvana Fassina

Últimas postagens

Espaço de artes abre as portas com artistas internacionais e nacionais em Manguinhos

Espaço Residência MAR, fica em Manguinhos e será inaugurado nos dias 8 e 9 de fevereiro com muita arte e…

10 horas atrás

Motociclista é arremessado após fechada de carro e quase atinge outra moto na Serra

Crédito: Divulgação Um motociclista foi arremessado no ar após ser fechado por um carro na Avenida Lourival Nunes, em Jardim…

10 horas atrás

Contorno de São Domingos expande ocupação da Serra Sede e pressiona eucaliptais da Suzano

Crédito: Divulgação Nesta quarta-feira (29), será dada a ordem de serviço para a construção do Contorno de São Domingos, na…

10 horas atrás

Curso gratuito de Modelista no Senac-ES oferece qualificação para mulheres na Serra

A modelista é a profissional responsável por interpretar os desenhos criados por estilistas e transformá-los em moldes de roupas, garantindo…

12 horas atrás

Concurso público oferta 850 vagas de nível médio e salários de R$ 5.356 no Estado

O concurso público oferta 850 vagas de nível médio e salários de R$ 5.356 no Estado. Crédito: Divulgação O Instituto…

12 horas atrás

Casa de samba Tchau e Bença traz Chininha para show na Serra

A casa de samba Tchau e Bença, na Serra, vai trazer no dia 9 de fevereiro, a partir das 17…

12 horas atrás