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Weverson acusa Audifax de preconceito e critica tentativa de causar medo na população

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O Weverson acusou Audifax de preconceito e criticou o que aponta como tentativa de causar medo na população. Crédito: Divulgação

O candidato Weverson Meireles (PDT), apoiado por Sergio Vidigal (PDT) na corrida eleitoral à Prefeitura da Serra, elevou o tom de sua campanha ao responder às declarações do ex-prefeito e concorrente Audifax Barcelos (PP). Meireles acusou Audifax de preconceito e de tentar incutir medo nos moradores da Serra.

As acusações de Meireles surgem em reação direta aos comentários de Audifax, que sugeriu que a Serra não deveria ser governada por candidatos “muito jovens ou desequilibrados.”

Em sua resposta, Meireles classificou a fala de Audifax como preconceituosa e destacou que seu principal apoiador, o atual prefeito Sergio Vidigal, iniciou sua carreira pública aos 31 anos, sendo ainda mais jovem do que ele é hoje.

“A fala descredenciando a capacidade dos jovens tem um viés preconceituoso. Vidigal entrou na vida pública com 31 anos, eu tenho 33. Ele mudou a história da Serra. Deu muito certo, alguém duvida? Qualquer tipo de preconceito, seja contra os negros, idosos ou jovens, é sempre abominável. Tudo na gestão pública é resultado de um trabalho de equipe, e não apenas de uma única pessoa. Não abrir espaço para as novas lideranças pode ser uma demonstração de apego ao poder, e não amor pela cidade”, disse o candidato.

Gerar medo na população não é saudável, diz Weverson sobre Audifax

Além disso, ao comentar sobre a Reforma Tributária, mencionada por Audifax, Weverson Meireles questionou a veracidade das informações compartilhadas pelo adversário e enfatizou a necessidade de evitar alarmismos entre os eleitores.

“É preciso dar a informação correta para a população. A nova legislação entrará em vigor em etapas: uma parte em 2025, depois 2027, 2029 e finalmente em 2033, quando o sistema tributário estará plenamente em vigor. Ativar o medo na população não é saudável. Qualquer administrador preparado e responsável terá capacidade para implementar o novo sistema”, pontuou Weverson.

O candidato também argumentou que administrar uma cidade não é uma função restrita a economistas. “Não foi pelas mãos de um economista que a Serra se tornou a maior economia do Estado e a cidade que mais gera empregos, mas sim pelas mãos de um médico, que transformou a história da nossa cidade. Isso é inquestionável; a história não deixa ninguém mentir.”

Entenda a declaração de Audifax sobre os candidatos da Serra

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Crédito: Gabriel Almeida

Buscando seu quarto mandato à frente da Prefeitura da Serra, o candidato Audifax Barcelos declarou que a cidade não deve ser governada por candidatos “muito jovens ou desequilibrados.” Ele justificou essa visão ao apontar para as dificuldades econômicas que a cidade enfrentará nos próximos anos, agravadas pela Reforma Tributária aprovada em Brasília.

As declarações foram feitas em um vídeo enviado ao Jornal Tempo Novo, onde os candidatos apresentam três razões para que os eleitores escolham seus nomes para a Prefeitura da Serra.

“Sem querer desmerecer qualquer outro candidato, guiar essa cidade num momento difícil da economia não é tarefa para os muitos jovens ou para candidatos desequilibrados. É uma tarefa para um gestor experiente e eu sou economista e sei como fazer”, afirmou Audifax.

Embora não tenha citado nomes diretamente, sua fala foi interpretada nos bastidores como uma crítica velada ao candidato Weverson Meireles, apoiado por Sergio Vidigal, que, com 33 anos, é considerado por alguns concorrentes como jovem demais para assumir a prefeitura.

Quanto à menção sobre “candidatos desequilibrados,” a afirmação foi vista como uma indireta ao candidato Pablo Muribeca. Além de jovem, Muribeca já esteve envolvido em polêmicas, incluindo brigas e discussões acaloradas durante atos de fiscalização na Serra.

Ainda no vídeo, Audifax detalhou os impactos negativos que a Reforma Tributária pode causar na Serra.

“Os próximos anos serão muito difíceis. A Reforma Tributária aprovada em Brasília vai aumentar significativamente a carga de impostos sobre as empresas do setor de serviços, que são a base da economia da cidade. Com isso, muitas empresas podem fechar, o desemprego pode crescer, e a cidade pode perder mais de R$ 300 milhões em arrecadação”, destacou.

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